Got My Cursor @ 123Cursors.com
Likosaurus: janeiro 2009

De onde estão visitando o Likosaurus? (Clique na imagem para ver o nome dos locais)

Likosaurus!

Adicione aos favoritos!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Aviso Aos Leitores

Postagem Apagada.

Novidade! Likossauro agora tem seu próprio site!

Novidade na Área,agora o Likossauro tem seu site!
Aqui está o site (está em construção,precisa ser melhorado):http://sites.google.com/site/likosaurus/

sábado, 10 de janeiro de 2009

Sobre o Styracosaurus Da História




O Styracosaurus, ou "Spike" foi mais um caso de surpresa para os cientistas da InGen. Quando acreditavam ter produzido mais Trikes, eles descobriram que os bebês nascidos pertenciam a uma outra espécie. Todos ficaram muito empolgados, pois o Spike é um animal com aparência bastante exótica.

Apenas 5 animais foram produzidos. Cinco meses depois foram levados para a lsla Nublar.

A idéia original era colocá-los no mesmo recinto dos Trikes, uma vez que pertenciam ao mesmo grupo, o dos ceratopsianos. A primeira tentativa, porém, foi desastrosa. Os Trikes rapidamente atacaram os novos moradores, matando um deles. Os 4 restantes foram rapidamente colocados num local provisório, perto das colinas na ala oeste, junto com os Euoplocephalus, criaturas conhecidas por sua gentileza. O novo local agradou muito mais os animais. Spikes e Euoplocephalus se deram muito bem. O recinto possui uma grande área de bosques, além de ocupar uma parte das altas colinas.

Descobriu-se que os Spikes, ao contrário dos Euoplocephalus que preferem os bosques mais abaixo, permanecem quase que todo o tempo nas áreas altas, cobertas pela neblina. Os Spikes só descem quando estão com sede.

Ao contrário da aparência, os Spikes são gentis por natureza. Antes de atacar, eles preferem exibir suas grandes gorjeias rodeadas de espigões. Esses espigões não costumam ser usados para combates, pois se quebram com facilidade. A grande arma do Spike é seu longo corno nasal, que pode provocar sérios ferimentos em seus atacantes. O Spike, porém, só os utiliza como último recurso. Se possível ele prefere fugir. Ao contrário do que seu físico poderia indicar, esses animais podem galopar a até 45 km/h, em arranques muito rápidos. Podem ainda erguer-se nas patas traseiras para intimidação.

Os Spikes são animais sociais. O grupo é liderado pelo macho maior. Para decidir quem lidera os machos realizam rituais de demonstração, abanando suas gorjeias para mostrar quem é o mais preparado. Combates diretos são evitados.

As fêmeas são ligeiramente menores, e possuem espigões menos desenvolvidos. Na época do cio os machos exibem cores vivas nas gorjeias, usadas para atrair as companheiras.

Os ovos são postos em ninhos circulares que ficam a uma distância de cerca de 3 m um do outro. Para chocar os ovos os Spikes, como a maioria dos grandes dinossauros, os cobrem com galhos e folhas.

Até hoje houveram pouquissímos nascimentos bem-sucedidos na selva. Em geral os ovos não eclodem. A causa é desconhecida.

Sobre a Otnielia Da História



Os "Othys" são muito parecidos com os Hypsis, diferenciando-se mais pela coloração. No aspecto comportamental, os poucos dados obtidos com a pesquisa levam a crer que se assemelham bastante aos primos Hypsis. São criaturas sociais e preferem áreas de mata densa. Evitam entrar em áreas mais abertas.

Quando o fazem, permanecem próximos a grandes herbívoros, como saurópodes, grandes ceratopsianos, Stegosaurus e Ankylosaurus, provavelmente para se protegerem de inimigos. Sua agilidade é útil nessas horas, para evitar que sejam acidentalmente pisoteados pelos gigantescos animais.

Os Othys são conhecidos por subir em árvores e saltar com extrema graça. Essas características impediram a equipe da InGen de mantê-los no recinto designado para eles e para os Callovosaurus. Os Othys facilmente escapavam dos cercados. Sendo assim eles podem ser vistos em quase todas as áreas das ilhas, com exceção das ocupadas pelos predadores.

Sobre o Tiranossauro Da História



Originalmente acreditava-se que o "T-Rex" era o mais temível predador que já existiu. Sendo assim era de se esperar que uma atração destas no Jurassic Park chamasse a atenção. Infelizmente o verdadeiro animal decepcionou a equipe da InGen.

Inicialmente o plano era o de mantê-lo nas planícies abertas do parque, onde os pesquisadores e o público em geral poderiam observar suas técnicas de ataque. Os animais, porém, preferem as áreas remotas e escuras da selva. Sendo assim sua observação é extremamente difícil. Acredita-se que o T-Rex seja sensível à luz solar, daí sua preferência por áreas escuras e por sua maior atividade concentrar-se à noite.

A primeira geração de T-Rex teve de ter inserido em seu DNA, genes de anfíbios para completar as cadeias. Esse fato trouxe alguns inconvenientes para os animais. O principal deles foi sua visão, extremamente prejudicada e baseada em movimento. Esse defeito posteriormente foi estudado e sanado na segunda geração. Ao invés de DNA de anfíbios foi utilizado o de aves. A visão melhorou consideravelmente. Os T-Rex de segunda geração podiam enxergar com clareza e sua acuidade visual aumentou muito, tanto de dia quanto à noite.

O olfato, porém, é de longe o sentido mais apurado. O T-Rex pode farejar objetos a mais de 16 km de distância. Esse sentido é muito importante para o animal poder encontrar alimento.

Quando mais jovens, os T-Rex são muito mais ágeis e ativos. Nessa fase é possível observar suas técnicas de caça entrando em ação. Eles perseguem suas presas a até 50 km/h. Entre as vítimas usuais encontram-se os dinossauros bico-de-pato, os grandes ceratopsianos e os Pachycephalosaurus. Ocasionalmente podem apanhar Gallimimus e Microceratus.

Diferente da crença popular, o T-Rex adulto prefere alimentar-se de carcaças a abater presas vivas. Os adultos maiores são mais "tímidos", vivendo a maior parte do tempo nos confins da selva. Seu tamanho e seu poderoso rugido são excelentes armas para espantar predadores menores, que deixam suas presas à mercê dos T-Rex.

Os adultos podem ocasionalmente caçar. Como não são tão rápidos, preferem emboscadas a uma perseguição veloz, na qual não teriam muita chance.

No aspecto social, o T-Rex demonstrou que as antigas teorias sobre sua conduta estavam erradas. É bem verdade que o T-Rex pode viver bem uma vida solitária.

Mas em geral os adultos maiores formam casais que uma vez unidos, jamais se dissolvem. Os T-Rex são bastante carinhosos com o companheiro. Existe um dimorfismo pouco acentuado entre os T-Rex. As fêmeas são ligeiramente maiores, com uma coloração variando entre o cinza e o marrom. Os machos são menores e esverdeados. Ambos possuem listras claras cobrindo toda a região dorsal, provavelmente para auxiliar na camuflagem.

Apesar de carinhosos entre si, tanto o macho quanto as fêmeas são implacáveis no que se refere a estranhos de sua espécie. Quando dois T-Rex estranhos se encontram, a batalha é sangrenta, terminando em geral com a morte de um ou até de ambos.

O ritual de corte é bastante interessante. O macho caça ou apanha uma carcaça e emite um chamado característico, para atrair a fêmea. Esta se aproxima e o macho oferece os despojos a ela. Se ela aceitar, então a união está completa. Ambos viverão juntos até o fim de suas vidas, inclusive defendendo-se mutuamente quando necessário.

No aspecto da reprodução, o T-Rex também surpreende. As ninhadas, compostas em geral de 2 ou 3 filhotes é defendida com fúria total pelos pais. Macho e fêmea dividem a tarefa de criar e educar os bebês.

A fêmea em geral cuida da defesa do ninho e dos filhotes. O macho cuida da obtenção de comida e da educação das crias. Os jovens T-Rex aprender a caçar e conseguir alimento com os pais zelosos.

A comunicação desempenha um papel importante entre os T-Rex. Esses poderosos animais conseguem produzir uma grande variedade de sons, que exprimem bem seu estado emocional.

O T-Rex, ao contrário da crença popular é um animal em geral calmo e tranqüilo. Sua natureza agressiva é demonstrada apenas quando seu território ou sua família são ameaçados, ou ainda quando o animal está com fome. Nesse caso é aconselhável estar bem longe do T-Rex, caso contrário nada poderá pará-lo.

Cor Dos Dinossauros Da História.

Para vocês saberem bem,os dinossauros da História tem a cor dos das fichas.
Exemplo:O alossauro da história tem a cor do que estava na ficha.
Assim,se você quiser imaginar os acontecimentos na história,já tem uma idéia.

Sobre o Deinosuchus Da História




Os Deinosuchus são as criaturas mais mortíferas já criadas pela InGen. Os 5 animais produzidos originalmente foram colocados na área norte da Isla Sorna, onde há um grande pântano.

Pouco se sabe a seu respeito, pois todos os funcionários mandados para aquela região, nunca retornaram. Ninguém mais se atreve a entrar em seus domínios. Mesmo os dinossauros, na sua maioria, evitam a região.

Uma criatura tão grande não tem inimigos naturais. O único animal grande e poderoso o suficiente para ter alguma chance contra um Deinosuchus é o Spinosaurus. Uma grande carcaça de Deinosuchus foi encontrada desmembrada próximo ao pântano. As marcas de garras não deixam dúvidas da natureza de seu algoz.

Entre as principais presas do Deinosuchus estão os Carnotaurus e Raptores, criaturas que vivem próximas à área do pântano. Ocasionalmente atacam bicos-de-pato incautos que se perdem na área e vêm para as margens para matar a sede.

O Deinosuchus usa o ataque surpresa. Aproxima-se lentamente pela água, escondido entre as folhagens abundantes. Quando se encontra a uma pequena distância, lança-se num ataque rápido e preciso.

Ele agarra a presa com suas mandíbulas e a leva para o fundo, onde esta morre afogada.

A pressão das mandíbulas de um Deinosuchus é suficiente para partir um Carnotaurus ao meio. Numa das últimas expedições da equipe da InGen ao pântano, o barco com 15 tripulantes foi destroçado. Os ocupantes nunca foram encontrados.

Fonte:Arquivo InGen

DinoTime Finalizado.

Não ouve participantes,poratanto,Ninguém ganhará o Prêmio.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Sarcosuco

© Don Foley


Nome científico: Sarcosuchus imperator e S. hartii (Crocodilo Imperador da carne?)
Tamanho: aproximadamente 12 metros de comprimento.
Alimentação: carnívora.
Peso: 8 a 10 toneladas aproximadamente.
Viveu: África e TALVEZ América do Sul.
Período: Cretáceo, 110 milhões de anos atrás.

O Sarcosuchus, era conhecido até pouco tempo atrás, apenas por alguns poucos dentes e placas osteodérmicas fossilizadas encontradas nas décadas de 1940 e 1950 no deserto do Sahara, pelo paleontólogo francês Albert-Félix de Lapparent. No entando em 1997 e 2000, o paleontólogo Paul Sereno encontrou na África meia dúzia de esqueletos, sendo que um deles tem metade perfeitamente preservada e praticamente toda a coluna vertebral quase intacta.
Estudos nas placas osteodérmicas de um indivíduo que atingiu 80% do tamanho total sugerem que o Sarcosuchus crescia durante aproximadamente 50 a 60 anos, quase a média de vida de uma pessoa. O maior espécime encontrado fez os paleontólogos imaginarem que também é o mais velho encontrado, atingindo idade bem avançada. O crânio deste gigantesco crocodilo podia atingir 1.78 metros, maior que o crânio de qualquer dinossauro terópode já encontrado. Ele possuía uma característica marcante, suas mandíbulas eram muito estreitas e alongadas, ainda mais na juventude. Ao chegar a uma idade mais avançada seu focinho se engrossava, mas a diferença era pouca e a ponta perto das narinas ficava com uma forma mais arredondada. Essa forma é parecida com a encontradas em Gaviais, crocodilianos que existem nos dias atuais. Porém, ao contrário dos Gaviais, espécie em que apenas o macho apresenta o calombo ou focinho arredondado, os Sarcosuchus possuíam em todos os espécimes encontrados o focinho desta forma, ou seja, não é uma característica de dimorfismo sexual. Sereno indagou a especialistas em répteis atuais, o possível motivo de tal "protuberância", e as teorias criadas variam desde uma função auxiliadora do olfato até um sistema de vocalização. As mandíbulas eram praticamente 75% do tamanho total do crânio. Possuía 132 dentes grossos e cortantes nas mandíbulas, que exerciam grande pressão ao morder, força que junto com os dentes adaptados para segurar, tornavam a fuga da presa quase impossível.
Tinha toda a extensão de seu corpo, principalmente a parte das costas, recoberta por placas ósseas que serviam de proteção e também para sustentar a massa de seu corpo. A maior placa tinha um metro de comprimento, mas ao ganhar em proteção, o sarcosuchus perdia em agilidade e mobilidade, provavelmente porque algumas placas poderiam restringir determinados movimentos.
Esse é um dos maiores crocodilomorphos já descobertos, está entre os recordistas , ao lado do Deinosuchus e Purussauro. Há duas teorias para seu comportamento alimentar.

1º - Caçador de presas grandes: Com certeza era carnívoro e um predador provavelmente oportunista, que usa de emboscadas para capturar a presa. Podemos supor que este gigante ficava nos rios e lagos da África do início do Cretáceo, somente com os olhos para fora da água, que segundo Sereno eram adaptados a uma visão telescópica, permitindo ao animal ficar com o corpo todo submerso em maior parte do tempo, esperando que um animal, dinossauro pequeno por exemplo, se aproximasse para beber água. Atacaria em um bote mortal arrastando a vítima para a água, com ajuda de seu focinho longo e forte e dentes preparados para esmagar e agarrar, que ajudariam a liquidar a presa, matando-a também por afogamento. Após o ataque rasgaria pedaços de carne e os engoliria sem mastigar, em casos de animais grandes, porém quando a presa fosse pequena, uma tartaruga ou peixe, seria provavelmente engolidos inteiros.
2º - Dieta piscivora: No entanto, os especialistas em crocodilianos atuais, põe em dúvida essa ideia de que os sarcosuchus pudessem caçar animais grandes, porque seu focinho muito fino, estreito e frágil não suportaria um choque forte ou pressão grande e poderia quebrar ao tentar agarrar e arrastar um grande animal. Estes cientistas se baseiam em animais de hoje para isso, sendo eles o gavial já citado anteriormente, o falso gavial e o crocodilo de focinho delgado, todos com focinho fino e dieta baseada em peixes apenas, por não conseguir caçar grandes presas.
Então este animal e o gavial fazem uma dupla totalmente oposta ao atual crocodilo do nilo e o extinto Deinosuchus, ambos possuidores de mandíbulas largas e fortes adaptadas para caçar presas grandes.
Isso sugere que o Sarcosuchus é somente um equivalente ao Gavial, um grande piscivoro, ao contrário do contemporâneo Deinosuchus a América do Norte, que poderia caçar dinossauros.
Mesmo assim o Sarcosuchus é muitas vezes retratado atacando dinossauros grandes, até o suchomimus como poderá ver em seguida.
Da mesma forma que os crocodilos atuais fazem diversos sons, o Sarcosuchus também devia utilizar de ruídos variados, desde roncos e guinchos a gritos e rosnados ferozes, entre outros sons, que serviriam para marcar território, atrair parceiros para acasalar, chamar membros da família, como filhotes pequenos e espantar predadores, que a julgar pelo tamanho do crocodilo, deviam ser poucos.
Porém um dinossauro poderia tentar atacar o sarcosuchus, ou vice-versa. O Suchomimus, um grande terópode africano que media em torno de 11 metros de comprimento, viveu na mesma época e local que o sarcosuchus, permitindo que em um encontro entre ambos surgisse uma violenta luta. Se o suchomimus fosse arrastado até a água dificilmente sobreviveria, e o sarcosuchus em terra teria desvantagens em relação à altura e agilidade do outro predador. Mas o crocodilomorpho não teria problemas em atacar dinossauros grandes, como saurópodes, diz Paul Sereno, porque seu porte era tão avantajado que seria um predador do topo da cadeia alimentar naquela época.

Sarcosuco Ataca Suchomimus


Devido à disposição dos dentes, alguns pesquisadores não acreditam na teoria de que o animal comia peixes como dieta primária, pois eram dentes moldados para segurar presas grandes. Em contrapartida se analisarmos o tamanho dos peixes que viveram na mesma época, veremos que eram grandes, maiores de 1,80 metros e pesando em torno de 100 quilos, senão mais que isto, podendo ainda contar com placas protetoras na pele em forma de escamas resistentes, o que pode explicar o alinhamento de dentes do crocodilo gigante. Podemos sugerir que o réptil se alimentasse basicamente de peixes e complementasse a dieta com animais terrestres, mas somente após estar totalmente desenvolvido, pois na época juvenil o focinho seria frágil demais para esta empreitada.
O Deserto do Sahara no Cretáceo ainda era uma planície tropical com vários rios, lagos e vegetação abundante. Mas ao contrário do que ocorre atualmente, com os crododilianos que geralmente são todos de formas semelhantes, no Cretáceo da África não existia apenas um tipo de crocodilo no mesmo local, pelo menos 4 espécies diferentes e de formas variadas foram encontradas nas mesmas rochas de onde o "Supercroc" foi retirado.
Foram encontrados até hoje fósseis da coluna vertebral, ossos dos membros, placas osteodérmicas, cintura pélvica e meia dúzia de crânios, que ao contrário dos crânios de dinossauros que são mais frágeis e se fossilizam menos, o dos crocodilos são mais resistentes e rendem mais fósseis.
Os paleontólogos usam os Anéis Anulares das placas osteodérmicas dos répteis antigos para determinar a idade em que morreram, assim como os anéis de uma árvore. A cada ano uma "nova camada" se forma sobre a antiga e forma anéis que podem ser vistos num corte transversal. Cada anel teoricamente representa um ano, sendo que um sarcosuchus com 80% de seu tamanho total usado em um estudo, tinha osteodérmicas com 40 anéis, indicando que viveu por 40 anos. Alguns pesquisadores contradizem esta teoria, pois afirmam que esses anéis são difíceis de serem definidos em animais que viveram em climas sazonais sem temperaturas extremas, como é o caso da era Mesozóica.
O esqueleto mais completo não foi suficiente para determinar o tamanho máximo do animal, então o maior crânio encontrado foi usado para estimar um tamanho, baseando-se em crocodilos atuais, na proporção corporal em relação à cabeça.
Paul Sereno afirma que como os crocodilos atuais tem duas fases de crescimento, inicialmente com uma taxa de desenvolvimento rápida e com o passar dos anos uma fase de desenvolvimento mais lento. Assim também deveria ser com os crocodilos extintos.
Uma explicação plausível para o tamanho exagerado desse e de outros crocodilos extintos é que cresciam por mais tempo. Os animais atuais crescem até os 10 anos apenas, depois seu crescimento praticamente estabiliza e as mudanças são mínimas. Já o Deinosuchus por exemplo, crescia até por volta dos 35 anos, o que permitia chegar a um tamanho bem maior, assim como o Sarcosuchus.
O Sarcosuchus não é um ancestral dos crocodilos modernos, pois para ser considerado CROCODILIANO precisa estar inserido no clado Crocodilia. O Clado deste animal é o Pholidosauridae, um grupo mais distante dos crocodilianos.
IMPORTANTE: Não confunda Crocodiliano (que pertence ao clado Crocodilia) com Crocodilomorpho (que tem forma de crocodilo). Existem também o grupo chamado Crocodilomorpha, répteis com forma de crocodilo derivados dos archosauros, grupo de que descendem também aves e dinossauros, incluindo também os crocodilianos.
Placas osteodérmicas e dentes fossilizados encontrados no Brasil parecem ser de um parente muito próximo do Sarcosuchus, o que pode sugerir que a África e América do Sul estiveram ligadas ainda no Cretáceo, mesmo que por estreitas faixas de terra, ao contrário do que se pensava, pois supunham que neste período os continentes já estivessem separados.
Os fósseis foram achados no deserto Gadoufaoua, Niger no Deserto de Ténéré, o qual faz parte do Sahara. O primeiro achado foi nos anos da década de 1940 e 1950, como citado anteriormente, porém em 1964 um crânio foi descoberto e chamou a atenção de Philippe Taquet. Depois de ser enviado à França, os fósseis foram estudados até 1966 quando foram formalmente descritos e nomeados, antes de serem devolvidos ao Niger.
Seu nome provém do Latim, Sarco (carne), suchus (crocodilo) e imperator (imperador), o que talvez signifique Crocodilo imperador da Carne ou Crocodilo carnívoro imperador.
A outra expedição em busca de mais fósseis foi feita em 1997 por Paul Sereno, continuando as buscas em 2000, em uma Formação rochosa conhecida como El Rhaz Formation, qual é datado dos estágios Aptiano até Albiano do final do período Cretáceo. Além de vários esqueletos e crânios de Sarcosuchus, Sereno recuperou pelo menos 20 toneladas de outros fósseis de variadas espécies.

O escultor sobre sua escultura
© Gary Staab



O Sarcosuchus também aparece no documentário da BBC Walking with Dinosaurs Special: Giant Claw and Land of Giants. É mostrado no episódio Land of Giants, quando Nigel Marven volta no tempo por um portal até a Patagônia do Cretáceo e acaba enfrentando o crocodilo em um lago.

Fontes: Supercroc.org, Wikipedia, National Geographic.